Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito acabam de decidir, em assembleia, na capital, manter por tempo indeterminado a greve iniciada há 11 dias. Eles consideram que não foram suficientes as propostas do governo estadual, apresentadas ontem. Com a paralisação, continuam suspensas emissão de documentos para veículos, as vistorias e procedimentos legais para candidatos conseguirem a primeira habilitação. Além de Cuiabá, a paralisação tem forte adesão nas Ciretrans em diversas cidades como Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta.
Dentre as propostas para as reivindicações dos funcionários, o governo prometeu melhorias no sistema Detrannet, com operadores de informática do Detran que hoje é feito pelo Cepromat ao custo de R$ 5 milhões por mês, devolução dos servidores de prefeituras e de outras pastas do governo que estão cedidos para o órgão ocupando vaga de concursados que serão chamados, reestruturação do organograma da entidade em 30 dias.
“Em algumas pautas tivemos avanço, mas em outras como a terceirização da vistoria veicular e ambiental, e também como a lei complementar que garante recursos para o Detran, o governo não abre mão. Vamos levar para a categoria decidir se aceita a proposta”, afirmou Veneranda Acosta, presidente do sindicato dos servidores.
Ficou parcialmente acordado é o concurso para preencher vagas conforme a demanda. O que não houve acordo foi no concurso para médicos e psicólogos “que hoje funciona como uma cooperativa terceirizada e a questão da terceirização da vistoria veicular ambiental”