O Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Públicas de Meio Ambiente do Estado e a Associação dos Analistas de Meio Ambiente da SEMA divulgaram nota, hoje, comunicando início de greve geral a partir de ontem. “Em virtude de difícil e longa negociação para reestruturação da carreira dos profissionais com o Governo do Estado, a qual resultou em proposta que não atende aos anseios da categoria”. Eles apontam que a greve busca “sensibilizar as autoridades envolvidas na negociação do PCCS – Plano de Carreira, Cargos e Salários, bem como buscar o apoio da Sociedade Civil e Organizada”. Explicam que a “reivindicação é pela incorporação integral da verba indenizatória em nosso subsídio atual. Também lutamos pela reposição de perdas salariais de aproximadamente 30% a ser feita de forma escalonada até 2014, o que significa que a categoria não reivindica qualquer percentual de aumento salarial”.
O sindicato e a associação lembram que, desde 2007, buscam PCCS “condizente com o alto grau de complexidade, responsabilidade, riscos e exigências técnicas de capacitação dos servidores. São estes que assumem a responsabilidade de gerar equilíbrio entre a produção e a manutenção dos recursos naturais viabilizando a instalação dos empreendimentos de agricultura, pecuária, de base florestal, mineração, indústrias, serviços, geração de energia elétrica, projetos de mobilidade urbana da copa 2014 (AGECOPA), que permitem ao Estado a geração de milhares de empregos e a arrecadação de impostos e taxas contribuindo consideravelmente para o incremento da economia de Mato Grosso”, explicam.
As entidades apontam ainda que, ano passado, a SEMA registrou “em seus sistemas de controle, a importância de R$ 2,8 bilhões, somente com comercialização de produtos florestais madeiráveis”.