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Servidores da Sema, Detran e policiais em greve fazem manifesto em Sinop

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Pouco mais de 50 servidores em greve da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), investigadores e escrivães da Polícia Civil fizeram passeata, com faixas e cartazes, pela avenida Júlio Campos, esta manhâ, em Sinop, a fim de reiterar as cobranças de melhores salários e também de apoiar a mobilização feita por servidores grevistas, nesta segunda-feira, em Cuiabá.

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O servidores da Sema estão em greve, em todo Estado, há mais de 40 dias, e reivindicam a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Públicas de Meio Ambiente (Sintema) alega que a categoria não recebe reajuste desde 2001 e que o impasse pode ser resolvido com o governo incorporando a Verba Indenizatória (VI), instituída em 2009, e pagar a correção salarial da inflação de 2001 a 2004, no valor de 34%, em parcelas de 11% em 3 anos. Com a greve, o sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), aponta que o setor terá prejuízo por um ano.

Já a greve na Polícia Civil iniciou dia 1º de julho, quando a categoria pleiteava a equiparação dos salários com a dos peritos, que é de R$ 6 mil inicial. No dia 13, foi paralisada para negociações e, retomada no dia 19. Os servidores não aprovaram proposta do governo, que previa salário de R$ 2.460 a partir de dezembro deste ano, para iniciantes, chegando, em maio de 2014, a R$ 3.274.49. Atualmente, o salário aplicado é de R$ 2,3 mil para início de carreira. Com a greve, inquéritos sobre homicídios sofrem atrasos para serem concluídos.

O servidores do Detran, retomaram a greve na última semana, após a suspensão no dia 28 de junho, para discutir as reivindicações com o governo, sem sucesso. Ele querem a reestruturação do PCCS, além de reajustes vão de 57% a 131% dependendo das funções. O piso atual da categoria para ensino médio é de R$ 1.174; superior R$ 2.765,65 e auxiliar administrativo de R$ 694,65. De acordo com estudos os valores do rendimento mensal com a reestruturação passariam, respectivamente, para R$ 2.736,08, R$ 4.352,25 e R$ 1.368,04. No Estado, apenas 30% dos serviços são mantidos na unidades.

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