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Servidores da justiça em Nova Mutum fazem greve; Lucas não adere

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Os funcionários do fórum em Lucas do Rio Verde não aderiram à paralisação estadual, iniciada segunda-feira (13). De acordo com a coordenação da comarca, o efetivo é de 30 funcionários. Atualmente, tramitam cerca de 17 mil ações. A decisão inicial deverá ser mantida nos próximos dias.

Em Nova Mutum, a coordenação estimou que cerca de 90% dos profissionais estão com atividades paralisadas. No entanto, não informou a quantidade do efetivo e processos da comarca.

Em Sorriso, Só Notícias apurou que os 79 servidores trabalham normalmente. Já em Sinop, a adesão foi de 56, dos 89 funcionários. Alta Floresta, também aderiu a greve parcial – cerca de 16 dos 56.

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado (Sinjusmat) estima que dos 5,5 profissionais, 80% aderiram a greve. Na capital, houve cerca de 90% de adesão.

O presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues dos Santos prevê visitar, na próxima semana, as comarcas polos para tratar de assuntos relacionados a greve. A previsão é de Sinop receber a primeira visita.

A greve iniciou porque o sindicato aponta que não houve avanço nas negociações salariais com o Tribunal de Justiça, que alega não ter recursos para atender todas as reivindicações como as progressões salariais horizontal e vertical. A corte concedeu reposição salarial de 6,20% retroativos a primeiro de maio, e de cerca de 30% no auxílio alimentação, que atualmente é de R$ 315 (sindicato quer que o auxílio seja de R$ 900).

Segundo o presidente do tribunal, Orlando Perri, o auxílio alimentação de R$ 900 reivindicados significaria um impacto de R$ 30 milhões em 2013 (junho a dezembro), de R$ 52 milhões em 2014 e de R$ 55 milhões em 2015.

Ainda não está confirmando se os prazos processuais vão ser suspensos.

 

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