sábado, 18/maio/2024
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Servidores apontam falta de estrutura no IMLs do interior de Mato Grosso

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No interior de Mato Grosso, a situação das unidades do Instituto Médico Legal (IML) é tão problemática quanto a da capital. Nos municípios Água Boa, Juína e Vila Rica, o IML não tem condições de fazer o transporte dos corpos, atribuindo a função para as funerárias, o que causa um ônus ainda maior às famílias que já gastam muito dinheiro com o funeral e sepultamento.

Conforme relata o técnico de radiologia Borralho, houve um período este ano em que técnicos de necrópsia do interior deixavam seus postos nas unidades municipais e vinham para Cuiabá auxiliar a equipe do IML central na realização dos exames, a fim de suprir a necessidade e evitar mais transtornos para as famlias que sofriam com a longa espera. Nos dias em que eles forneceram esse apoio, as unidades de medicina legal de Sinop, Diamantino, Tangará da Serra e Barra do Garças ficaram totalmente desassistidas e sem nenhum técnico para realizar as necrópsias.

O Sindicato dos Técnicos em Necrópsia então interviu e orientou que os profissionais do interior não fizessem mais isso, pois estavam deixando de cumprir o esquema de 24h de trabalho para 72h de descanso e trabalhando em seu momento de folga. “Há situações de técnicos do interior que passam 30 dias à disposição do Estado trabalhando no IML”, denuncia o técnico Valter Ferrari, membro da diretoria do sindicato. O setor de antropologia forense, responsável por identificar corpos semi-esqueletizados, as chamadas ossadas, recebeu este ano 39 corpos encontrados em todo o estado, pois o IML de Cuiabá é o único local que realiza o serviço. Agora, só são recebidos casos de extrema urgência.

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