As tarifas de serviços postais e telegráficos terão reajuste de 7,48%. O aumento foi aprovado pelo Ministério da Fazenda por meio da Portaria 176, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (13). A última majoração foi aplicada em 20 de junho de 2016. Na ocasião, a Fazenda Nacional aprovou alta de 10,64%. As novas tarifas ainda dependem de uma portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para entrar em vigor.
Com a atualização dos preços, o envio de uma carta não comercial, que custa R$ 1,05, passará para R$ 1,23. O valor é aplicado para as cartas com peso até 20 gramas. Acima disso, até o limite de 500 gramas, poderá custar R$ 8,22. Já a carta comercial, que custa R$ 1,50, passará para R$ 1,81. Esse é o valor mínimo, aplicado para cartas comerciais até 20 gramas. O máximo cobrado alcança 9,77 e é cobrado para cartas acima de 450 g a 500 g.
Os novos valores previstos para os telegramas nacionais variam entre R$ 7,60 (internet) até R$ 11 (pré-pago). A tarifa cobrada por palavra nos telegramas internacionais passarão a custar de R$ 1,39 a R$ 2,79. Cartas e cartões postais internacionais serão reajustados e os novos valores variam entre o mínimo de R$ 3,04 até R$ 169,52, na modalidade prioritária. Na modalidade econômica, os valores oscilam entre R$ 1,48 até R$ 30,56.
A notícia do reajuste desagrada a funcionária pública Eliane de Jesus Medeiros, que mensalmente envia medicamentos para a mãe, no interior do Estado. “Pago mais barato comprando os remédios em farmácias de grandes redes em Cuiabá, que garantem descontos da loja e dos laboratórios. Mas, como acho caro a remessa, tento mandar o máximo possível de uma vez só”.
Os serviços dos Correios são reajustados anualmente com base no Índice de Serviços Postais (ISP), indicador aplicado aos serviços operados no regime de monopólio pelos Correios. É formado a partir de uma cesta de índices (INPC, IPCA, IPCA Saúde, IPCA Transportes e IGP-M), ponderada pela participação dos grupos de despesas da empresa.