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Seminário discute os impactos e oportunidades das mudanças climáticas na agricultura

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Começa amanhã, em Cuiabá, o seminário “As Mudanças no Clima e a Agricultura de Mato Grosso: impactos e oportunidades”. Quais serão os riscos e as oportunidades que as mudanças climáticas vão trazer para o Estado de Mato Grosso e a sua agricultura? Para encontrar formas de abordar essa questão, agricultores, lideranças indígenas, empresários, pesquisadores, líderes classistas e poder público estarão reunidos até a próxima quinta-feira, em um hotel.

Durante o seminário, promovido pelas Organizações Não Governamentais (ONG) Instituto Centro de Vida (ICV) e Instituto Socioambiental (ISA), em parceria com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o tema será abordado com foco em questões como os impactos das mudanças climáticas sobre a agricultura, as oportunidades que possam surgir da redução de emissões provenientes das práticas agrícolas e, o mercado de carbono.

Antes da abertura oficial, às 9:00 horas, pelos secretários de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon Weirich (Seder) Márcio Santilli (ISA) e Sérgio Guimarães (ICV), um pré-evento ocorre nesta segunda-feira (08.09), às 19 horas, vai reunir jornalistas e convidados para um bate-papo informal com o jornalista Marcelo Leite, de São Paulo, no salão nobre do Palácio da Instrução. “A mudança climática na pauta do dia”, será o tema da conversa.

Marcelo Leite é Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e colaborador do caderno Mais! do jornal Folha de São Paulo, além de responsável pelo blog Ciência em Dia e, autor de livros como “Os alimentos transgênicos” (2000), “A floresta amazônica” (2001) e “O DNA” (2003), todos pela série “Folha Explica”.

Para os organizadores, a expectativa com relação ao seminário é de que a partir dessas discussões seja definida uma agenda comum de trabalho que possibilite avaliações constantes dos efeitos das mudanças no clima, propostas atividades de mitigação e oportunidades de negócios.

O secretário Luis Henrique Daldegan considera fundamental o diálogo entre os atores sociais envolvidos e o Governo do Estado. “Assim ampliamos a transparência na construção dos instrumentos de gestão ambiental compartilhada. Será uma oportunidade única para que os parceiros da sociedade civil organizada, ONGs, Governo do Estado e setor produtivo discutam suas responsabilidades, avanços e metas a serem alcançadas”.

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