A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) acaba de confirmar que que faz a coleta de lixo doméstico no município ficará impedida, por vinte dias, de fazer a coleta de lixo doméstico e hospitalar. A confirmação foi feita pelo chefe da secretaria, Jurandir Ribas, apontando falta de licenciamento ambiental, exigido pela legislação. Ele disse que foi feita notificação, ano passado e outra recentemente para providenciar documentação mas não teria cumprido. Foram embargados 8 caminhões que fazem a coleta e aplicada multa de R$ 500 mil. A Sema concedeu prazo de três semanas para recorrer da decisão.
Ano passado a empresa também foi notificada pela prefeitura, devido a reclamação no atraso da coleta do lixo doméstico em diversos bairros.
Conforme o chefe regional, em Sinop, Jurandir Taborda Ribas, esta semana as áreas de aterro da prefeitura, para onde é encaminhado lixo, também serão inspecionados, bem como postos de combustíveis, lavadores de carros, dentre outras empresas. "Os que não se enquadram na legislação ambiental e correm os risco de serem embargados e multados”. Muitas já foram notificadas.
Outro lado
Só Notícias tentou contato na empresa responsável pela coleta de lixo para ouvir sua versão mas as ligações não foram atendidas
O secretário municipal de Obras, Marcos Lopes, garantiu agora há pouco, ao Só Notícias, que Sinop não ficará sem a coleta de resíduos e que caminhões da prefeitura vão fazer o recolhimento.
O contrato com a empresa vem desde 2006 e vai até junho deste ano. São repassados cerca de R$ 360 mil por mês, segundo a pasta, para a empresa fazer a coleta.
Em relação ao aterro que opera na ilegalidade, segundo a Sema, sem licenciamento ambiental, a secretária de Meio Ambiente, Cristina Ferri, disse, “que todas as procidências estão sendo tomadas em relação a documentação, como o termo de referência”. Sem confirmar data, Ferri, ressaltou, “que fará em breve nova licitação para contratação de uma empresa que será responsável pela destino final dos resíduos, como lixo doméstico e hospital. E, também, que a Secretaria de Obras, será responsável pela manutenção do local, bem como outras exigências que requer a legislação ambiental”.
Conforme Só Notícias já informou, há cinco meses, o Ministério Público Estadual decidiu desmembrar inquéritos para facilitar a atuação dos promotores que apuram a grave situação de lixo hospitalar que foi despejado, a céu aberto, várias vezes, no lixão municipal, bem como os impactos ao meio ambiente causados com o lixão municipal (8 km da cidade).
(Atualizada às 17:08h)