
Conforme o coordenador de Unidades de Conservação da Sema, as informações que chegaram ao órgão ambiental ainda são imprecisas, mas é provável que haja entre quatro ou cinco acampamentos de garimpeiros na Serra onde esse tipo de atividade é crime e não se pode licenciar garimpo. Em razão da gravidade da ação dessas pessoas, a orientação para a PM é apreender todos os instrumentos encontrados ou destruí-los no local e os garimpeiros serão presos em flagrante.
“Caso exista um maior número de pessoas, nosso pessoal vai continuar com a operação até domingo, com vigilância para que ninguém volte. Como é uma área protegida, o Governo do Estado pode agir de imediato para impedir que aconteça o mesmo que em Pontes e Lacerda, nossa ação não precisa esperar ordem judicial. Quem estiver lá já está cometendo crime ambiental”.
O Parque Serra de Ricardo Franco tem 158,6 mil hectares de bioma Amazônia, faz divisa com o Parque Nacional de Noel Kempff, em Santa Cruz, Bolívia, que é umas das referências mundiais em trilhas de longo percurso e de aventura. Além disso, esta é uma unidade de conservação de Mato Grosso que pertence ao grupo de ‘proteção integral’, onde pode ser feito apenas uso indireto com ações de turismo ecológico, como passeios, trilhas e educação ambiental. A Sema já tem na sua programação para lançar edital para contratar uma empresa que faça o plano de manejo do Parque no início de 2016. A partir disso será possível ampliar o uso do turismo, que por enquanto está restrito ao circuito de trilhas da Cachoeira dos Namorados, que é um espaço que será revitalizado e é muito utilizado pela população da região.


