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Sema e PM realizam combate ao desmatamento e garimpo ilegais no Estado

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Polícia Militar e o Batalhão Ambiental iniciam, na terça-feira (9), uma grande operação de dez dias com foco no combate ao desmatamento e garimpo ilegais. O anúncio foi feito pelo secretário José Lacerda. "A secretaria não tolera o desmatamento ilegal, a extração ilegal de madeira, o garimpo ilegal e já estamos finalizando os preparativos para a campanha de combate aos incêndios florestais", salientou ao afirmar que medidas estão sendo tomadas, junto com o Ministério Público e forças policiais, para combater as práticas ilegais contra o Meio Ambiente.

A operação será realizada na região Norte, em um polígono de aproximadamente nove milhões de hectares compreendendo os municípios de Tabaporã, Marcelândia, Cláudia, União do Sul, Sinop, Santa Carmem, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Vera, Feliz Natal, Sorriso, Tapurah, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, São José do Rio Claro, Santa Rita do Trivelato e Paranatinga.

Esta é a segunda etapa da ação iniciada na terça-feira (2), em conjunto com a
Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Até ontem, técnicos da Sema já haviam localizado 42 desmatamentos ilegais.

O superintendente de Fiscalização da Sema, coronel Osmar Lino Farias, explicou também que nesta etapa serão realizadas ações em conjunto com a Polícia Militar, na região de Novo Mundo e Nova Guarita, de combate ao garimpo ilegal.

Ao falar sobre a ação, o secretário José Lacerda afirmou que a regularização ambiental é uma necessidade para todas as atividades econômicas. "A Sema vem adotando todas as medidas para a liberação dos licenciamentos ambientais, eliminando os passivos administrativos ainda existentes e, por isso, não se justifica a existência de atividades ilegais no Estado".

Para o secretário, práticas como essas prejudicam a imagem das atividades econômicas de Mato Grosso. "Não vamos permitir que uma minoria, que ainda insiste em trabalhar de forma ilegal, prejudique a imagem de Mato Grosso", disse ele ao complementar que "na questão ambiental isso não representa as atividades econômicas majoritária do estado que trabalham na legalidade".

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