Se em campo a Copa das Confederações tem sido teste tumultuado para a seleção brasileira, fora dele foi um laboratório valioso.
Com exceção do time da casa, nenhuma seleção vai chegar na Copa mais adaptada aos estádios e à rotina da competição que o Brasil. Até hoje, a seleção atuou em 5 dos 12 campos que serão usados no próximo ano nas suas condições atuais (alguns são novos e outros foram reformados).
O Brasil jogou em Berlim em amistoso no ano passado e em quatro estádios na Copa das Confederações (foi uma das equipes que mais rodaram no torneio).
Os outros grandes da bola mundial não terão a mesma experiência em relação a gramados, estruturas de viagens e ambiente. A Argentina até que chega perto –conheceu nos últimos meses quatro dos estádios do Mundial. Já os vizinhos europeus perdem feio. A Inglaterra, por exemplo, não jogou nas arenas que a Alemanha construiu ou reformou. França e Itália só fizeram isso uma vez.
A seleção brasileira também teve uma prévia de como serão os deslocamentos em solo alemão no próximo ano. Com distâncias não tão curtas para serem feitas de ônibus e nem tão longas para exigirem grandes aviões, a delegação se deslocou na Copa das Confederações em aeronaves de porte médio, típica de linhas regionais.
Para o técnico Carlos Alberto Parreira, a experiência na Copa das Confederações será vital em 2006. “Esse torneio vale para a gente conhecer o que vai enfrentar na Copa”, disse.