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Segurança melhora os indicadores de resgate de carros roubados em Cuiabá

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Aumentou ligeiramente, entre 2015 e 2016, o número de resgate de carros roubados e furtados em Cuiabá. Houve também tímida redução de ocorrências desta natureza. Em 2005, foram registrados 2.545 casos e em 1.674 deles a vítima teve o veículo de volta. Já em 2016, até novembro, de acordo com os dados mais atualizados da Secretaria de Estado de Segurança Pública, foram 2.428 ocorrências e 1.653 resgates. Isso mostra que o índice de resgate elevou de 65,7% para 68,08%

Uma situação dessas aconteceu com Célia Machado Carbal, 43, de Cuiabá. No dia 25 de agosto deste ano, uma quinta-feira, por volta das 22 horas, ela saiu de casa onde mora, no bairro Boa Esperança, no carro novo, uma caminhonete branca Fiat Toro, que havia tirado da concessionária há apenas um mês, dia 30 de julho. “Fui buscar uma família, no mesmo bairro, para levar à igreja evangélica. A gente ia louvar juntos na igreja evangélica na qual congregamos, mas, quando encostei o carro para pegar esta família, um homem, sozinho, armado, apontou a arma para mim, abriu a porta do carro e mandou que eu saísse. Uma pessoa dessa família já tinha entrado no banco de trás e teve que sair também. Os outros estavam na calçada e assistiram tudo, foram ameaçados com a arma também. Fui rendida e não reagi. Ele foi embora com meu carro”, lembra Célia, que é dona de casa mas também trabalha com o marido, que é empresário, no setor financeiro da firma e havia comprado o veículo para si mesma.

Segundo ela, uma situação “terrível” dessas geralmente dura segundos. “Foi tudo muito rápido, nem lembro os detalhes, mas quando o ladrão foi embora com o carro, procuramos um bar próximo, para chamar a polícia. Minhas pernas tremiam, mas não chorei, estava meio em choque. Depois fui ficando calma e registrei boletim de ocorrência”, detalha Célia. “Não houve reação de ninguém, mas, mesmo assim, é uma sitação muito arriscada”, avalia. Cinco dias após o roubo, ela conseguiu o carro de volta, mas, mesmo assim, critica a investigação policial. “A Polícia deixa muito a desejar, porque, por exemplo, meu carro ficou transitando pela cidade. Dois dias após o roubo, eu vi uma caminhonete igual à minha circulando no meu bairro, e mostrei ao meu marido, mas achamos que não era, porque estava tão perto e com placa. No dia que acharam o carro, em Pontes e Lacerda, e fomos buscar, vi que estava com a mesma placa que eu tinha visto. Então, naquele dia era o meu carro! E já poderia ter sido resgatado antes” – detalha

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