Mais dois helicópteros do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciopaer) podem voltar a ser usados em Mato Grosso. A frota da unidade é de três helicópteros, mas desde o fim do ano passado apenas um estava sendo utilizado para o atendimento de todo Estado. Duas aeronaves estavam paradas por falta de seguro, mas a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) realizou a contratação por meio de pregão de uma nova empresa no valor de R$ 565 mil pelos dois seguros.
O contrato com a empresa vai atender os helicópteros modelo Esquilo de prefixos PR-GMT (tipo AS 350-B3) e PP-CMT (tipo AS 350-B2) na cobertura contra sinistro aeronáutico e adicionais de despesas médicas e cobertura de acidentes pessoais envolvendo passageiros e tripulantes. De acordo com o comandante do Ciopaer, tenente coronel Henrique Correia da Silva Santos, com a frota completa há garantia de trabalhos preventivos não só em Cuiabá e Várzea Grande, como também no interior do Estado e nas fronteiras. “Com um só helicóptero é mais difícil trabalhar, já que quando ele precisa passar por manutenção a gente fica sem meio de atender a segurança. Mas agora, com a frota completa, os trabalhos de cobertura serão maiores”.
Santos explicou ainda que com 68 homens e três helicópteros, o Ciopaer atende toda a demanda de Bombeiros, Polícia Militar, e segurança pública no Estado. As aeronaves atendem a ocorrências como a procura de criminosos, localização de veículos roubados, rondas na fronteira, em operações de resgate, em operações de incêndios, entre outras. Segundo o comandante do Ciopaer, diariamente é feita uma hora de sobrevoo na região metropolitana da capital para apoiar o policiamento. No ano passado, a corporação atuou em quase 700 ocorrências no estado.
O comandante afirmou que o próximo projeto que está sendo estudado pela Ciopaer é a descentralização. “Queremos levar bases para cidades polos do estado e assim facilitar o trabalho e cobertura de toda a região”. Segundo ele, da forma que o Ciopaer trabalha, o número de helicópteros é suficiente, mas será necessário ampliar quando a descentralização passar a funcionar.
Com a nova contratação, a Sesp também conseguiu uma economia de R$ 635 mil para, se comparado ao antigo contrato que era de R$ 1, 2 milhão. A economia faz parte da política de austeridade e gestão eficiente de recursos do governo.


