sábado, 18/maio/2024
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Saúde de reducandas e agentes é pesquisada em Mato Grosso

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Quarenta e cinco reeducandas e 20 servidoras da cadeia pública feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, são alvos de pesquisa do Inquérito Nacional Sobre a População Penitenciária Feminina e  Servidoras Prisionais realizada em Mato Grosso desde segunda-feira (11). Ela foi encomendada ao Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará (UFC) pelo Ministério da Saúde para a elaboração do Plano Nacional em parceria com o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e objetiva ser referência nacional em Diagnóstico Situacional de Saúde.
 
Dentre as principais atividades está a coleta de dados sobre doenças transmissíveis e crônicas das reeducandas, além de observar a reprodução histórica da violência na vida delas e avaliar a situação odontológica. O levantamento já identificou o caráter cíclico da violência na vida das apenadas e a relação destas com o tráfico de drogas.
 
O secretário Luiz Antonio Pôssas de Carvalho analisou o caráter inovador da pesquisa. “A inovação é uma característica importante, pois leva em consideração as condições das servidoras concursadas do sistema prisional, algo que anteriormente não havia sido objeto de estudo”.
 
Para o gerente de saúde do sistema penitenciário, Hozano Delgado, o estudo proporciona envolvimento entre os pesquisadores e os profissionais de saúde do sistema penitenciário e os aproxima ainda mais das práticas científicas. “Com isso esperamos, cada vez mais, a melhoria da qualidade do serviço prestado e a ampliação dos benefícios à comunidade penitenciária”.
 
Segundo a pesquisadora e doutoranda Isabelle Gama, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), a colaboração dos gestores, diretoria e servidores da unidade prisional foi fundamental para a realização da pesquisa, bem como a adesão das reeducandas.
 
No total, serão analisados 10 estados e 24 cidades. Cerca de 2,5 mil reeducandas e 600 servidoras serão atingidas pela pesquisa que tem data de conclusão de novembro deste ano. De acordo com Gama, o planejamento do estudo foi feito ano passado e começou a ser executado em janeiro de 2014 no Ceará.

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