
Com 2.419 atendimentos, abril foi o mês em que foi realizado o maior número de procedimentos pelo Samu, seguido pelos meses de julho (2.237) e março (2.200). Por sua vez, fevereiro foi o mês com menos ocorrências (1.989). Atualmente, existem 15 bases do serviço de urgência no Estado, distribuídas em apenas nove municípios. Cinco destas bases estão instaladas na capital e três em Várzea Grande, podendo-se concluir que o serviço se concentra mais na Grande Cuiabá.
De todos os atendimentos realizados nos setes primeiros meses deste ano, 9.221 foram destinados a ocorrências em Cuiabá e 4.171 na Cidade Industrial. A proporção de atendimentos foi bem menor em outros municípios como: Juína (1.097), Poconé (511), Colniza (356), Chapada dos Guimarães (330), Brasnorte (217), Aripuanã (165) e Cotriguaçu (115), onde também existem bases do Samu em funcionamento, de acordo com dados do Governo do Estado.
Os homens são maioria nos atendimentos realizados (60%), contra 40% das mulheres. Quanto à faixa etária, a predominância é de pacientes com idade entre 16 e 35 anos. Os com idade entre 36 e 59 anos ocupam a segunda posição nesse quesito, com 32%. Já as pessoas com idade entre 0 a 15 anos representam a menor proporção (5%).Até julho, a soma de vítimas feridas por disparos de arma de fogo atendidas pelo Samu era de 155 e de arma branca 174.Com 5.186 atendimentos, a emergência clínica é o principal motivo para o acionamento do Samu (81%), seguida das ocorrências psiquiátricas (575), ginecológicas (473) e pediátricas (141).
Dos atendimentos realizados, 38% dos pacientes foram encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), 37% para o Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSMVG), 16% para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, 6% para o Pronto Atendimento de Poconé e 3% para o Hospital Municipal de Chapada dos Guimarães.
Dos encaminhamentos feitos para as policlínicas de Cuiabá, 41% foram para a do Coxipó, 40% para a do Verdão, 13% para a do Planalto, 3% para a do Pedra 90 e 3% para a do Pascoal Ramos. De todos os deslocamentos de ambulâncias realizados, 94% foram para atendimentos e 6% resultaram na constatação de óbito.


