A prefeitura apresenta amanhã os resultados do primeiro ano do projeto “Lucas do Rio Verde Legal”, que iniciou a regularização ambiental em fazendas no município, onde havia sido desmatado além do limite. Foram cadastradas 600 fazendas – embora nem todas tivessem passivos ambientais. O objetivo é regularizar as áreas e evitar restrições para os produtos agrícolas cultivados no município.
O programa iniciado em Lucas serviu de modelo para expandi-lo a todo o Estado. O que está retardando a implantação, embora a Assembléia Legislativa já tenha aprovado, é o alto custo para ser feito levantamento das pendências em cada área.
O balanço do “Lucas do Rio Verde Legal” será apresentado,às 9h, no Centro de Eventos Araras.
Dividido em várias fases, o projeto criado a partir de uma parceria entre a Prefeitura e a ONG The Nature Conservancy (TNC) e conta com o apoio da Sadia, Fiagril e Syngenta, tem o objetivo de zerar os passivos ambientais, sanitários e trabalhistas na atividade agropecuária e permitir que os produtos possam ser rastreados e tenham livre acesso aos mais exigentes mercados do mundo, informa a assessoria.
Após ganhar a adesão de 100% dos produtores rurais, a primeira etapa foi concluída com o mapeamento completo e georeferenciado das condições de cada propriedade, o que permite apontar as medidas necessárias para corrigir as irregularidades existentes.
A 2ª etapa que já está em andamento inclui um plano de recuperação das APPs (Áreas de Preservação Permanente) que define como prioritárias para a ação governamental, e ainda, estabelece o isolamento e proibição da atividade agropecuária dentro dos seus limites a partir da próxima safra para proteção e restabelecimento da vegetação natural.