Assaltos a bancos custaram pelo menos R$ 1 milhão nos últimos 2 anos à população mato-grossense. O valor refere-se somente ao levantamento feito pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que precisou deslocar aeronaves em apoio ao policiamento de combate às ações criminosas, principalmente no interior, onde 12 cidades ficaram sob domínio dos assaltantes que agiram no estilo "Novo Cangaço", quando fazem clientes e funcionários reféns. Depoimentos das Polícias e vítimas apontam que o preço total da violência pode ser incalculável.
O tempo de voo das aeronaves para ações de resposta e prevenção em assaltos a bancos aumentou 30% em 2011, passando de 103 horas no ano anterior para 349. Este tempo daria para fazer 700 sobrevoos em Cuiabá e Várzea Grande e correspondeu ao maior trabalho demandado pelos servidores do Ciopaer, que ainda atendem ações de combate a incêndio, resgate, acidentes de trânsito e formação de pessoal.
Cada hora voo tem custo mínimo de R$ 2,2 mil, incluindo combustível (querosene), manutenção e seguro.
Chefe de segurança operacional, o major Henrique Santos diz que por causa da acentuada violência empregada nos roubos a banco, em outubro de 2011 o orçamento previsto de R$ 5 milhões chegou ao limite, sendo necessáriocrédito adicional de R$ 1 milhão.