O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) não só vai manter a greve que começou no dia 31 de maio, como também vai entrar com embargos na Justiça com relação a decisão judicial divulgada na semana passada que determina a volta ao trabalho de 60% dos servidores das creches e 70% da Farmácia de Manipulação.
O presidente do Sispmur, Rubens Paulo, confirmou ontem que a categoria fez mais uma assembleia e decidiu pela manutenção da greve até que o prefeito Zé Carlos do Pátio dê um novo posicionamento aos servidores. "O problema é que o prefeito não nos recebeu em audiência desde quando entramos em greve", reclama o sindicalista.
Para hoje, a categoria está anunciando mais uma mobilização que vai começar a partir das 14 horas, onde participa da sessão da Câmara de Vereadores. "Vamos até lá [Câmara], mais uma vez, participar da sessão", afirmou Rubens Paulo.
As sessões da Câmara de Vereadores estão com a pauta de votação trancada desde o dia 2 de junho. Na semana passada, a pauta continuou trancada, apesar de um pedido da vereadora Mariuva Valentim Chaves para destrancar as votações. Porém, o pedido da vereadora foi rejeitado pelo presidente do Legislativo, Hélio Pichioni.
Os servidores vão ainda hoje até a prefeitura, logo após a sessão da Câmara, para pedir ao prefeito que atenda a categoria. "Vamos até lá pedir a ele [Pátio], mais uma vez, que nos receba", sublinha Rubens Paulo. O Sispmur não descarta, inclusive, acampar na frente do Paço Municipal.
