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Rondonópolis: mantido júri popular de acusado de triplo homicídio

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O caso do triplo homicídio dos servidores da UFMT em Rondonópolis está próximo de mais uma etapa decisiva. O Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília (DF), julgou recurso interposto pela defesa de Jorge Luiz Tabory, acusado pelo Ministério Público Federal de ser o mandante do crime, e manteve decisão da Vara Federal de Rondonópolis que leva o acusado ao júri popular, que pode ocorrer ainda no começo de 2011. O triplo assassinato, que abalou a sociedade rondonopolitana em 2007, completa exatos três anos neste sábado. Apesar de estar perto do segundo julgamento, dúvidas ainda pairam sobre o assassinato.

O crime vitimou a pró-reitora e professora Soraiha Miranda de Lima, o professor Alessandro Luiz Fraga e o prefeito do campus, Luiz Mauro Pires Russo. O lavador de carros Jaeder Silveira dos Santos enfrentou o júri popular em dezembro de 2008, sendo condenado a 29 anos e seis meses pela execução dos três servidores. No caso de Jorge Luiz Tabory, faz praticamente dois anos que o processo está suspenso na Justiça Federal, já que a defesa do acusado entrou com recurso.

Em entrevista ao Jornal A TRIBUNA, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, da Vara Federal de Rondonópolis, informou que, agora, diante da negativa do recurso pelo TRF, faltam a publicação do acórdão e o transcurso do prazo recursal. Não havendo mais contestação, o recurso em questão transita em julgado e volta para a Vara Federal de Rondonópolis. "Tenho condições de processar e preparar o julgamento para chegar ao júri em um prazo de dois a três meses, após a descida do processo e seu recebimento na Vara Federal", garantiu.

Dessa forma, caso os autos do TRF referentes ao triplo homicídio dos servidores da UFMT sejam recebidos ainda este ano em Rondonópolis, há condições de realizar a segunda sessão do júri popular ainda no primeiro trimestre de 2011. Da parte da Justiça Federal, o magistrado garante que a família pode esperar toda prioridade possível à preparação do júri popular, tão logo os autos voltem efetivamente a correr na Vara Federal, sem prejuízo à defesa do réu Jorge Tabory.

Sobre a demora do julgamento do recurso em Brasília, o juiz federal Francisco Alexandre justificou a defasagem do TRF em relação à quantidade de desembargadores em atuação. Ele enfatiza que são 27 desembargadores para atuar sobre toda a jurisdição da 1ª Região, composta por 14 unidades federativas. Conforme o magistrado, casos de violência extrema como este são um fato raro na Justiça Federal, sendo o único caso acolhido em cinco anos na Vara de Rondonópolis.

 

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