O presidente do PTB de Mato Grosso, deputado Ricarte de Freitas Junior, vai aguardar a reunião de hoje à noite, da cúpula do PPS para saber se o partido do governador vai manter o acordo firmado anteriormente entre as duas siglas. O deputado disse que recebeu informação do PPS que não será mais possível cumprir o acordo firmado anteriormente com o governador Blairo Maggi, o presidente do PPS, Percival Muniz e o coordenador de campanha Luiz Pagot. A explicação que Ricarte teve do presidente do PPS, Percival Muniz, é que “o PPS não quer na sua coligação nenhum candidato à reeleição, pois tiraria uma vaga deles. Querem se coligar apenas com os partidos pequenos”, explicou Ricarte, ao Só Notícias.
“O PPS ficou de decidir oficialmente este assunto hoje à noite. Se o acordo não for mantido, vamos conversar com outros partidos. Primeiro, ouviremos a definição oficial do PPS”, adiantou o petebista.
O PT, que lançará a senadora Serys e o PSDB, que deve ter candidato próprio poderão contar com apoio do PTB caso o PPS resolva não se coligar. O PTB tem aproximadamente dois minutos e meio de tempo no horário eleitoral gratuito.
As insatisfações não estão apenas no PTB. Hoje de manhã, após uma reunião de dirigentes dos partidos aliados, outras siglas ficaram irritadas. O PP é um deles. O presidente do partido, deputado Chico Daltro, chegou a anunciar que o PP vai buscar novos caminhos. “Deixamos a mesa de negociações. O PP se sente renegado’, declarou.
O PDT também anda insatisfeito. Já retirou a candidatura de Eraí Maggi ao Senado para garantir o entendimento entre o PPS e o PFL. A sigla, no entanto, quer estar em uma aliança proporcional que possa garantir aos seus quadros condições de disputar vagas na Assembléia Legislativa e também na Câmara dos Deputados. “O PPS tem que ajudar a conduzir essa aliança. Tudo o que está sendo feito é para o PPS” – disse o deputado Carlos Brito, ao cobrar uma decisão efetiva do PPS