Devem continuar suspensos os repasses financeiros para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Cuiabá. A informação é do secretário de Estado de Infra-Estrutura, Vilceu Marcheti, que participou ontem, na Controladoria Geral da União (CGU), em Brasília, da reunião terminativa entre o prefeito da capital, Wilson Santos, representantes do Ministério das Cidades, do Tribunal de Contas da União, da Caixa Econômica Federal e da Casa Civil da Presidência da República. De acordo com Marcheti, a CGU não aceitou a defesa apresentada pela prefeitura da capital em 14 das irregularidades encontradas.
Marcheti afirmou que dentre as explicações não aceitas, três são consideradas mais graves e agora caberá ao prefeito chamar as empresas para uma repactuação e resolver com elas os itens relacionados a superfaturamento, vícios graves no processo licitatório e irregularidades apontadas no Boletim de Despesas Indiretas (BDI). “Vamos assinar um termo de compromisso entre União, Estado e município para garantir que o prefeito cumpra aquilo que foi acordado na reunião. Todos nós seremos fiscais. Esta é a última chance que ele terá para sanar esses problemas e caso não aconteça é possível que o Estado passe a gerir o PAC”, finalizou.