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Reeducandas suspendem greve de fome em Sinop

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Detentas do complexo feminino de Sinop, que estavam em greve de fome desde segunda-feira (16), suspenderam o movimento temporariamente, ontem à noite. O diretor José Magalhães Pinheiro afirmou, ao Só Notícias, que as 37 mulheres decidiram aguardar o posicionamento das autoridades, quanto às reivindicações de melhorias estruturais.

Magalhães afirmou que elas reclamam de infiltrações no prédio, construído há mais de 30 anos, e principalmente das três fossas, que estão no limite. Ele disse que a superintendência do sistema prisional foi comunicada das reivindicações. Um representante deve visitar o local para avaliação, porém, não há data confirmada. O repasse de uma viatura para auxílio nos trabalhos, que também foi solicitada por elas, pode ser feito até fevereiro.

Atualmente, o complexo conta com 67 detentas, que respondem por crimes como tráfico ou associação ao tráfico de drogas. A maioria delas são transferidas de cidade da região, pela falta de unidades adequadas, como Lucas do Rio Verde, Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Cláudia, Vera, Tapurah e Itanhangá.

Na unidade, as reeducandas participam de diversos projetos como na produção de caixas artesanais e produtos oriundos da atividade de corte e costura. Ações que seriam melhores desempenhadas com investimentos na estrutura, segundo o gerente. “Porque elas estão apenas privadas do direito de liberdade, os outros diretos continuam inerentes ao de qualquer ser humano”.

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