As queimadas estarão proibidas em Mato Grosso a partir de amanhã até 15 de setembro e, de acordo com o Governo do Estado, este prazo pode ser prorrogado dependendo das condições climáticas. Nesse período, as queimadas estão totalmente proibidas e, quem descumprir a norma, está sujeito a multas. Este ano, o Governo estará adotando uma série de medidas e, a partir de agora, estará intensificando a fiscalização.
“Desde o início do ano a Sema vem trabalhando na conscientização da população e orientação de proprietários, além da fiscalização preventiva e repressiva, em todas as regiões do Estado”, destacou o coordenador do Comitê Estadual de Gerenciamento do Fogo – responsável pela coordenação das ações contra queimadas -, major Bombeiro Hector Péricles de Castro. Nessas ações, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente tem lançado ações voltadas para a educação ambiental, capacitação, monitoramento e, a partir de agora, essas ações serão intensificadas durante o período proibitivo com a utilização de aeronaves e produtos específicos que impedem a propagação do fogo.
Segundo o coordenador, este ano o grande diferencial das ações está no fato de que elas estão sendo desenvolvidas de forma integrada, entre as secretarias de estado e, como uma ação de estado.
Em relação aos números, o Estado vem conseguindo reduzir o número de focos de calor, através de ações preventivas e repressivas. Este ano, no período de janeiro até hoje (14 de julho) o número de focos de calor registrados foram de 6.700 enquanto no mesmo período, em 2007, o número de focos de calor era de 19 mil.
Já com relação ao período proibitivo, o Comitê de Gestão de Fogo já pensa na possibilidade de sua ampliação. “Em razão das condições climáticas, em especial os baixos níveis de umidade do ar, já pensamos nessa possibilidade”, explicou o major Hector lembrando que o atendimento de emergência, em caso de queimadas, é o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), que disponibiliza o telefone 193, do Corpo de Bombeiros.
Provocar queimadas é crime, além de responder administrativamente, com multas que variam de R$ 1 mil, por hectare, nas áreas abertas até R$ 1,5 mil por hectare, nas áreas de floresta, quem for pego responde também criminalmente.