Os registros de foco de calor entre janeiro e março tiveram uma redução de 68%, em comparação com o ano passado. De acordo com o Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal (Proarco), foram 125 queimadas, enquanto que no ano passado foram 400.
A maior redução foi em janeiro – de 351 para 22 focos. Em fevereiro foi de 35 para 19. Já em março houve um aumento, passando de 14, no ano passado, para 84. Essa diminuição deixou o Estado abaixo de outros, como Pará, Maranhã, Bahia, Ceará e São Paulo. O campeão foi Roraima, com 2.465 focos registrados nos três meses.
Mas, mesmo com a redução, os números devem aumentar nos próximos meses, quando inicia o período de seca e, todos os anos, há um crescimento elevado. Em 2006, os meses de julho, agosto e setembro tiveram os maiores índices de queimadas, mesmo estando no período de proibição. Municípios da região Norte também estão entre os que mais queimam.
Durante todo o ano, foram 25.175 focos. O Estado só perdeu para o Pará, com 27.685, deixando a liderança que vinha matendo em anos anteriores, com o maior número de queimadas no país. O período de proibição de queimadas é determinado todos os anos visando reduzir o número de focos. Em 2006 começou no dia 15 de julho.