quinta-feira, 25/abril/2024
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Quebra-quebra em Cuiabá com a greve de ônibus

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Virou baderna total a greve dos motoristas de ônibus e cobradores de Cuiabá e Várzea Grande. Nesta segunda-feira, a categoria tentou parar a força o sistema de transporte coletivo, não permitindo que os ônibus circulem. Nos bairros, o caos é total. Milhares de pessoas ficaram impedidas de se deslocarem para a região central ou mesmo para outros bairros. A estratégia foi a de sempre: esvaziar os pneus dos ônibus. Os grevistas anunciaram que deverão realizar uma passeata pelas ruas centrais da cidade.

O presidente do sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Coletivos de Cuiabá e Várzea Grande, Ledevino da Conceição informou que, a greve não vai acabar enquanto as reivindicações da classe não forem atendidas. A questão do reajuste salarial reivindicado pelos motoristas e cobradores será decidida pelo Ministério Público do Trabalho “A paralisação vai permacer até o resultado do julgamento dissídio coletivo e isso ainda pode levar uns 20 dias” – disse.

Em outras palavras, se a mensagem do dirigente sindical for levada ao pé da letra, o caos total deverá se estabelecer no sistema de transporte coletivo na duas cidades. Os funcionários garantiram na sexta-feira, ao suspender a greve no final de semana, que iriam obedecer à liminar que determina a circulação de 30% dos ônibus em horário normal e 60% em horários de pico, quando o movimento é maior (das 6h30 às 8h, das 11h30 às 13h30 e das 17h às 19h). Porém, nas primeiras horas da manhã, não foi bem isso que aconteceu: trabalhadores de muitos bairros enfrentam problemas para chegar ao seus pontos de trabalho – gerando revolta e insatisfação.

Os motoristas e cobradors reivindicam redução na jornada de trabalho de 7 horas e 20 minutos para 6 horas. Eles também querem reajuste salarial de 15%, adicional de insalubridade de 30% e plano de saúde sem ônus para o trabalhador.

Levantamento feito pela Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) apontou que o vandalismo contra ônibus das empresas tem sido uma tônica no movimento. Dezenas de ônibus já foram depredados. Em Várzea Grande, aconteceram vários quebra-quebras. Em Cuiabá, noTijucal, um dos pontos mais distantes do centro, a insatisfação era grande. Muitos ônibus abandonados. Usuários criticaram a atuação da Polícia Militar, que não vem garantindo segurança para quem está dentro dos coletivos.

Colaboraram: Rubens de Souza e José Ribamar Trindade

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