Por conta de protestos de estudantes, professores e funcionários dos Correios, parte da programação da comissão de membros da Fifa e do governo federal teve que ser alterada. Primeiro local que seria inspecionado pelo grupo, o viaduto da Sefaz foi ocupado por cerca de 20 manifestantes, professores da rede pública, em greve desde agosto, e trabalhadores ligados à Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT).
De acordo com o secretário de Comunicação da Central, Robinson Ciréia, o protesto ocorreu de forma espontânea. "Estamos acampados em um local bem próximo da visita e aproveitamos para fazer barulho". Posicionados na entrada do viaduto, eles foram retirados de forma pacífica por policiais militares, atendendo a pedido do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.
Segundo o capitão Fernando Turbino, como a obra não foi entregue há um risco em relação à segurança dos trabalhadores que estavam protestando. "Não há nenhum cerceamento do protesto".
Com cerca de 40 minutos de atraso, a comitiva parou em frente à obra e, ao contrário do que havia sido passado pela assessoria de Secretaria Extraordinária da Copa em Mato Grosso (Secopa), a comitiva não subiu no viaduto, preferindo seguir para a Arena Pantanal.
Ao chegarem às obras do estádio, se depararam com um grupo de mais de 100 manifestantes, que burlou a segurança da construção e invadiu o novo estádio, chegando a se posicionar no local onde será plantado o gramado. Além disso, alguns integrantes do grupo picharam parte das arquibancadas com dizeres "menos copa, mais saúde e educação".
(foto: divulgação)