PUBLICIDADE

Proliferação de gatos “de rua” gera polêmica em Cuiabá

PUBLICIDADE

Estima-se que a quantidade de gatos abandonados ultrapasse a casa dos 1 mil em 3 espaços de Cuiabá, sendo eles a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Tribunal de Justiça (TJMT), e uma organização não governamental. Enquanto algumas pessoas se solidarizam e oferecem água e alimentos, parte da população se preocupa com possíveis doenças transmitidas pelos felinos. De rápida procriação, os animais aglomeram-se em alguns pontos da cidade por não terem donos. Nas ruas, eles dividem espaços com outros gatos que foram abandonados ou fugiram de casa. No início desta semana, uma portaria do TJMT proibia que os mais de 100 gatos que atualmente ocupam o prédio fossem alimentados. A decisão, criticada por protetores de animais, levanta a discussão a respeito de uma alternativa para reduzir o número de animais sem um lar.

Para a responsável técnica da Associação Voz Animal (AVA/MT), Juliana Lopes, a castração é a melhor e talvez uma das únicas soluções para gatos de rua. Segundo ela, sem um controle de natalidade dos felinos o problema dificilmente será resolvido na cidade. Isto porque as gatas têm condições de gerar filhotes até 3 vezes ao ano, sendo que de 4 a 9 gatos podem nascer por parto.

“Hoje Cuiabá tem uma grande população de gatos circulando. Nós sabemos, por exemplo, que em determinados bairros da cidade, a concentração é tanta que alguns moradores chegam a envenenar e matar gatos na tentativa de exterminá-los”.

De acordo com Juliana, uma das razões para o desaparecimento de felinos nas ruas é o medo da população em relação a doenças transmitidas pelos gatos, principalmente, a toxoplasmose. Porém, ela garante que não são os animais os responsáveis pela doença. “Gatos não transmitem toxoplasmose ao estarem presentes em um local. Isso só acontece ao consumirmos água e alimentos contaminados pelo vírus. Essa ideia de que gato traz doença é um mito”.

A AVA/MT é uma das parceiras da iniciativa do Juizado Volante Ambiental (JUVAM), que visa capturar os gatos do Tribunal de Justiça para serem levados para castração e posterior doação. A ação que receberá apoio da Polícia Militar Ambiental e do Centro de Zoonoses dá sequência a portaria que proibia a alimentação dos felinos que circulam no TJMT. Segundo o desembargador José Zuquim Nogueira, a proibição não tem como objetivo o abandono e extermínio de gatos. Os animais serão retirados das dependências do Tribunal e levados para uma clínica veterinária particular, onde serão castrados e posteriormente doados”

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Morre um dos mais brilhantes jornalistas de Mato Grosso: Anselmo Carvalho Pinto

O jornalismo mato-grossense perdeu, neste domingo, um de seus...

Corpo de Bombeiros inaugura unidade em Mato Grosso nesta segunda-feira

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso inaugura,...

Acidentes por animais peçonhentos diminuem 18% em Mato Grosso

Mato Grosso registrou 1.698 acidentes por animais peçonhentos de...
PUBLICIDADE