Alta Floresta recebe desta quinta até sábado (20) a programação do Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF) 4ª edição, com o espetáculo Labirinto Ruído: a quase jornada de um meio herói, que será apresentado hoje, 19h30, e o espetáculo Nighvodka, do grupo Armatrux de Belo Horizonte (MG), que conta duas apresentações nesta sexta e sábado, também às 19h30. Toda a programação é gratuita e acontece no Espaço Cultural TEAF.
Quanto a programação, Cassiane Leite, presidente do TEAF, explica que, durante este mês, o grupo compôs a programação de forma a garantir uma apresentação do repertório do Teatro Experimental e duas apresentações do espetáculo recebido através do TEAF Recebe, possibilitando que a população tenha duas oportunidades de assistir a espetáculo nacional, como é o caso de Nightvodka, em cartaz desde 2017 e que já se apresentou em diversos estados e traz uma mistura de música, imagem e trabalho corporal dos atores e atrizes em cena.
Nightvodka, além da mistura de linguagens artísticas, é “resultado do processo criativo que se desencadeou a partir de relatos sobre o acidente nuclear de Tchernóbil (inspirado na obra da jornalista ucraniana Svetlana Aleksiévitch), o espetáculo mescla referências distintas entre pintores, poetas, cineastas e compositores, dando seguimento à pesquisa musical, física e imagética do Armatrux. Num universo decadente, onde as crenças ruíram e o amor se tornou uma ameaça, Nighvodka é uma lembrança com ares de profecia, podendo soar ainda como um alerta. Uma catástrofe ambiental que nos leva a repensar a vida, o poder e a própria existência no planeta”. O espetáculo tem direção e dramaturgia de Eid Ribeiro.
Já “Labirinto ruído: a quase jornada de um meio herói”, espetáculo de estreia mais recente (2024) do Teatro Experimental, é uma obra que mergulha no universo das memórias pessoais das atrizes e atores, misturando essas memórias com ficções e explorando sons, imagens, cheiros e sentimentos para conduzir os espectadores a uma experiência teatral que também se relaciona com a história de cada um e de cada uma. O labirinto é um dos símbolos fortes do espetáculo, juntamente com objetos e a provocação de superação de obstáculos e transformação pessoal. A obra conta com a direção de Ronaldo Adriano e texto e dramaturgia de Ana Flávia Garcia.
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