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Profissionais da Educação paralisam atividades para cobrar equiparação salarial em Peixoto

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Os profissionais da rede municipal de Educação paralisaram as atividades, esta manhã, em Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop). De acordo com o presidente do Sintep, Marcos Monteiro de Farias, cerca de 4 mil alunos de seis escolas e três creches estão sem aulas hoje. Eles cobram da prefeitura o cumprimento do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que garante a equiparação salarial dos técnicos e apoios.

Farias explicou, anteriormente, ao Só Notícias, que o objetivo do movimento é chamar atenção do Executivo já que as negociações não estão tendo avanços. “Nós temos um plano de carreira que é unificado e contempla todos os profissionais da educação, independente da área de atuação. Só que o governo estabelece a lei do piso nacional em consonância com o PCCS. Os professores receberam a recomposição salarial e estão em dias na questão da proporcionalidade. Porém, os trabalhadores de apoio técnico (merendeira, limpeza, secretária escolar, por exemplo) estão em defasagem. Estamos em negociações há vários meses e não tivemos avanços. Por isso, a categoria optou em fazer um dia de manifesto”, disse.

A secretária de Educação, Maria dos Santos, apontou que todas as cobranças da categoria estão sendo analisadas pela assessoria jurídica da prefeitura. “Estamos estudando uma forma de não extrapolar o limitador fiscal (gastos com pessoal). Sempre estivemos abertos ao diálogo. Não é que não queremos dar as equiparações. O problema é que estamos com índice acima de 55% e a arrecadação caiu muito. Quando é uma lei federal temos que cumprir. Peixoto foi um dos primeiros a conceder 6,81% aos professores. Entendemos que o apoio ganha muito pouco. Por isso, estamos analisando as possibilidades de fazer a equiparação, mas tudo tem que ser dentro da legalidade”.

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