
Desta forma, mais de 15 mil alunos continuarão sem aulas, em vários campi do Estado. Os docentes pretendem notificar o governo, que terá um prazo até segunda-feira (1º) para decidir se pagará o restante da correção inflacionária na próxima folha dos servidores, a de junho. Caso a resposta seja negativa, os profissionais devem entrar em greve definitiva (até o momento, o movimento é chamado de paralisação).
“O governo disse que fez um acordo com o Fórum Sindical, mas isso não é verdade. O que houve foi apenas a proposta. O governo simplesmente nos comunicou que estaria implantando 3,11% agora e o restante no final do ano. Essa decisão caça os direitos dos trabalhadores garantidos na constituição, além de descumprir uma lei que o próprio Estado implementou”, criticou Luiz Jorge.
Conforme Só Notícias já informou, mais de mil profissionais estão de braços cruzados desde ontem. Durante a reunião entre o secretário de Gestão do Estado, Júlio Modesto e o Fórum Sindical, esta manhã, para definir a proposta, não foi permitida a entrada de representantes de cinco sindicatos, que segundo a associação dos docentes, foram barrados por decisão do próprio fórum sindical, sob o argumento de não ter participado dos demais encontros.
Na primeira quinzena de maio, o governo do Estado pagou metade do valor fixado em 6,22%, o que gerou insatisfação e dos servidores.
(Atualizada às 18h40)


