segunda-feira, 17/junho/2024
PUBLICIDADE

Primeiro mês de proibição registra queda de 43% no número de focos de calor em MT

PUBLICIDADE

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que nos primeiros 32 dias do período proibitivo para as queimadas em Mato Grosso, iniciado no dia 15 de julho, foram registrados 3.492 focos de calor, número 43% menor que o mesmo período do ano passado, que registrou 6.226 focos. O Corpo de Bombeiros e o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) atenderam, até o momento, cerca de 350 ocorrências.

Entre os municípios com maior incidência de queimadas nesse período, estão: Colniza (363), Campinápolis (238), Paranatinga (154), Aripuanã (130), Juara (109), Gaúcha do Norte (106), Canarana (89), Cocalinho (89), São Félix do Araguaia (89), Nossa Senhora do Livramento (78), Nova Nazaré (78), Alto Boa Vista (77), Santo Antônio do Leverger (73), Cotriguaçu (66), Vila Bela da Santíssima Trindade (65), Nova Canaã do Norte (62), Peixoto de Azevedo (60), Apiacás (58), Nova Bandeirantes (57) e Barão de Melgaço (56).

Conforme o comandante do BEA, o tenente do BM Paulo André Barroso, a redução no número de focos de calor ocorre desde o início do ano. Dados mostram que de 1º de janeiro a 13 de agosto de 2017, MT registrou 9.592 focos, montante 29% inferior ao contabilizado no mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 13.589 focos. Já os estados da Amazônia Legal e o Brasil reduziram 5% e 8% respectivamente.

A diminuição tem refletido positivamente e, após ocupar por vários meses seguidos o primeiro lugar no ranking dos nove estados amazônicos, MT está no segundo lugar com 9.592 pontos, atrás do Pará (10.253) e na frente de Maranhão (5.840) e Tocantins (5.809).

Para Barroso, há diversos fatores que contribuíram para a diminuição dos focos de calor, sendo os principais deles o climático, trabalho das integrado das equipes e conscientização da população. “O trabalho das equipes em campo tem feito a diferença nessa temporada. Temos mais recursos financeiros, equipamento para realizarmos as atividades e ainda contamos com a parceria das prefeituras de 11 municípios onde estão instaladas as brigadas municipais mistas”.

Barroso explica que as atividades dos brigadistas e militares não têm sido só apagar fogo. Eles recorreram a um método de ação baseada na educação ambiental e no diálogo, com o objetivo de promover a prevenção ativa das queimadas. “A brigada não espera a ocorrência chegar, vai a campo evitar que isso aconteça, sem deixar de lado o combate”.

Outro fator é que este ano choveu mais que em 2016 e 2015. Além disso, há várias frentes frias chegando em todo Brasil, o que poderá propiciar uma redução ainda maior. “Não podemos deixar de falar do apoio da população. Ela tem ficado mais consciente quanto ao uso inadequado do fogo e isso tem contribuído significativamente para o meio ambiente”.

Barroso destaca também que graças aos investimentos do Governo o BEA e parceiros tem realizado operações de prevenção e combate a incêndio florestais, como o a Operação Abafa Araguaia. Ação integrada das Forças de Segurança Pública especializadas na proteção ambiental do estado. O objetivo principal é fiscalizar e autuar os crimes cometidos por desmatamento e degradação florestal, em particular, queimadas não autorizadas e incêndios florestais.

“Tivemos um incremento financeiro de 258% a mais que o ano de 2014 para área de prevenção, controle e combate a incêndios florestais. Isso mostra que o estado se importa com a questão da proteção ambiental. Sem o meio ambiente não conseguimos uma produção razoável e saudável para manter Mato Grosso com o status de grande produtor de alimentos”.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Modelo sinopense vence concurso internacional na Colômbia

A modelo sinopense Jamille Beretta, venceu a disputa do...

UFMT começa atender cães e gatos com castramóvel viabilizado pelo MP

A unidade móvel para castração de animais domésticos inaugurada,...
PUBLICIDADE