
“Estar no banco de dados do REDOME significa poder salvar uma vida. Quem precisa de doação de medula óssea conta com o próximo para continuar vivendo. É impossível ficar indiferente a essa causa sabendo que doando apenas 5ml de sangue eu posso mudar a vida de alguém”, declarou Samira.
A primeira fase da campanha ‘Compartilhe Medula Óssea’ foi realizada em Rondonópolis onde em apenas dois dias mais de 7 mil pessoas se cadastram no banco de doadores.
Quando não há um doador aparentado, ou seja, um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais, a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível.
A chance de encontrar um doador de medula óssea compatível é de uma em cem mil. O número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Atualmente há mais de 4 milhões de possíveis doadores inscritos.
O Brasil conta hoje com o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos Registros dos Estados Unidos (quase 7 milhões de doadores) e da Alemanha (quase 5 milhões de doadores).
A evolução no número de doadores ocorreu devido aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Em Cuiabá a campanha vai até o dia 23 de outubro. Para participar é preciso comparecer ao Hemocentro do Estado, na capital, localizado à Rua 13 de Junho, com um documento pessoal com foto, ter entre 18 e 55 anos, apresentar bom estado geral de saúde e não possuir doença infecciosa transmitida pelo sangue.


