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PRF confirma que carreta não podia trafegar à noite na 163 em Lucas; colisão com ônibus deixou 11 mortos

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Só Notícias/Ana Dhein, Kelvin Ramirez (foto: Cesar Torres)

A carreta Volvo FH440 graneleiro, carregada com caroço de algodão, que se envolveu no violento acidente, na última sexta-feira à noite, não tinha autorização para trafegar naquele trecho da BR-163 durante à noite. O chefe da Polícia Rodoviária Federal, Maikon Fraida, explicou, ao Só Notícias, que a carreta (bitrem) tinha permissão para trafegar durante o dia, não sendo permitida a circulação no período noturno.

“Todo veículo que excede as dimensões normais, aí no caso de um 9 eixos ele ultrapassa os 19,60 metros de comprimento, vai necessitar de uma autorização especial de trânsito e quem concede é o órgão sobre o que tem autorização sobre a via, no caso das rodovias, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ela tinha essa autorização, só que só permite trafegar durante o dia, desde o amanhecer até o anoitecer. Então, no final da tarde, esses veículos já têm que parar e não pode trafegar até que amanheça de novo”, explicou o PRF.

Ainda segundo Fraida, algumas Autorizações Especiais de Trânsito (AETs), tem autorização para trafegar em pista dupla, mas não é este o caso. “A carreta não poderia, ela tinha AET, tinha autorização, mas não para trafegar a noite. É do nascer do sol, tá de dia, pode rodar, anoiteceu? Encosta. Ali, como já eram 21h40, não dá nem para falar que estava quase anoitecendo, tinha que estar parada há muito tempo”, afirmou o chefe da PRF.

O perito criminal Thiago Rizzi, da Politec, detalhou que o ônibus trafegava sentido Nova Mutum-Lucas do Rio Verde e a carreta na pista contrária, Lucas-Nova Mutum. “A pista é simples, trecho em curva, e o clima era estável no momento. Analisando os vestígios, preliminarmente foi possível constatar uma invasão de faixa por parte do ônibus, levando a colisão com o veículo de carga. O tempo de processamento da cena durou cerca de 6 horas, e foram constatadas no local 9 vítimas, subindo posteriormente para 11 vítimas com óbitos nos hospitais. Novos exames serão realizados, análise dos vestígios continua, e a conclusão será realizada com a emissão do laudo pericial.”

Conforme Só Notícias já informou, morreram o motorista do ônibus Luis Augusto Araújo Santos, 41 anos, a médica Maria Eduarda Catuta Martins, de 29 anos, a acadêmica Eileen Naiely, de 25 anos, a servidora da secretaria de Saúde de Nova Mutum, Ana Paula Ferreira, 46 anos, e seu filho Marco Antonio, a servidora do judiciário, Laura Simone Garcia Corrêa Kolling, Marinalva Sobeira dos Santos, 33 anos, Alcione Ferreira Lima, 51 anos, Laura Simone Garcia Corrêa Kolling, 52, Mateus Vicente Serafim, 25 e

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