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PRF confirma desbloqueio de todos os trechos nas BRs-163/364

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A Polícia Rodoviária Federal e a Rota do Oeste confirmaram que não há nenhum bloqueio nas BRs-163/364 em Mato Grosso. O último trecho que ainda havia caminhoneiros realizando manifesto e impedindo a passagem de caminhões e carretas com cargas era em Nova Mutum. No entanto, no final desta manhã, este trecho foi liberado. O único bloqueio está ocorrendo na BR-174 em Comodoro (região Oeste).

A assessoria da PRF, informou que algumas equipes ficarão nestes municípios para evitar que novos bloqueios voltem a ocorrer.

Mais cedo foram liberados os trechos impedidos de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Diamantino e Rondonópolis. Uma equipe da PRF foi a alguns locais, esta manhã, dentre eles Sorriso, conversou com os líderes do movimento expondo que o bloqueio é inconstitucional. Não houve resistência, foram retirados os pneus e cones da rodovia e o tráfego está normal, neste momento. Não houve expedição de liminar por parte da justiça, apenas a explicação dos policiais sobre a ilegalidade do ato em dificultar o direito de ir e vir.

O presidente Sindicato Caminhoneiros Autônomos de Sorriso e região, Wilson Rodrigues, disse, em entrevista ao Só Notícias, que os caminhoneiros acataram a ordem da PRF, mas vão continuar protestando às margens da rodovia. Ele acrescentou que não haverá mais bloqueio para os caminhões e carretas de transporte.

Em Sinop, os caminhoneiros chegaram a se reunir para discutir a situação, porém, em nenhum dia ocorreu o bloqueio. Alguns teriam reforçado o manifesto em Guarantã do Norte, na divisa com o Pará.

Os bloqueios iniciaram na quinta-feira (23) após os caminhoneiros e governo federal não entrarem em um acordo sobre a imposição de uma tabela com o preço mínimo do frete. No entanto, na sexta-feira (24), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos, cobrado pela categoria. A norma define que os estudos deverão ser submetidos à audiência pública, com parâmetros de referência em vigência de 12 meses, revistos anualmente. Porém, o órgão poderá rever os valores a qualquer momento.

O preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Na primeira manifestação dos caminhoneiros, em fevereiro, houve desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. Situação que voltou a ocorrer novamente com estes novos bloqueios.

(fotos:assessoria)

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