Em um ano de funcionamento a penitenciária Ferrugem já está com 70% de sua capacidade lotada. Cerca de 345 detentos estão na unidade atualmente, transferidos municípios como Sorriso, Lucas do Rio Verde, Colider, Nova Mutum, Peixoto de Azevedo, São José do Rio Claro, Juína, entre outros.
O presídio foi construído com recursos do Governo Federal e Estadual, e parceria do município, e é considerado modelo de segurança. Mas já no segundo mês de funcionamento, em fevereiro de 2006, enfrentou sua primeira rebelião, que durou três dias e resultou na morte de um detento.
Segundo o diretor Silas Parra, os agentes e policiais permanecem em vigilância, mas não enfrentou outros problemas. Ele destacou que diversos trabalhos de ressocialização são realizados com os reeducandos. “Temos reeducandos trabalhando na construção do fórum, no paisagismo do presídio, no artesanato”, enfatizou. Os projetos fazem parte da remissão pena, em que para cada três dias trabalhado o detento tem um dia de pena reduzido.
A unidade resolveu um grande problema enfrentado na região com a superlotação das cadeias, como a de Sinop, que está parcialmente desativada, comportando apenas mulheres e menores.