Além de acompanhar de perto a reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos professores da rede municipal de ensino em Sinop, que, conforme Só Notícias informou, teve a licitação revogada hoje pela prefeita Rosana Martinelli, a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público em Sinop (Sintep), Maria Aparecida Lopes Moreira, que ontem foi reconduzida ao cargo pelos próximos três anos, elencou a redução da carga horária dos professores e técnicos da educação como prioridades do sindicato em Sinop.
A sindicalista espera que os prazos acordados durante a greve realizada há pouco mais de dois meses sejam cumpridos para evitar novos “enfrentamentos”, mas já faz uma ressalva quando à redução da carga horária dos técnicos.
“Para o início de agosto estamos aguardando que o Projeto de Lei vá para a Câmara para reduzirmos a jornada de trabalho dos professores de 38 para 36 horas e dos profissionais técnicos, que a gente está pedindo a redução de 40 para 30 horas de uma vez só, porque causa um impacto pequeno que dá para a prefeitura absorver de uma vez só. Mas temos um impasse em relação aos técnicos porque, a priori, a prefeita anunciou que vai reduzir apenas para os técnicos que trabalham auxiliando os professores em sala, e não é isso que nós queremos. A redução é para todos os técnicos”, explicou.
No âmbito estadual, a luta do Sintep, explica Maria Aparecida, é para que o governador Pedro Taques cumpra com a correção inflacionária que foi parcelada durante as negociações da Revisão Geral Anual (RGA) e que ele cumpra a lei 510/2013 que prevê a dobra do poder de compra dos professores estaduais até 2020.