O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Pedro Arraes, avaliou positivamente os investimentos realizados na Embrapa após lançamento do PAC Embrapa ainda em 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Arraes foi oficializado no cargo este ano e diz que mesmo sem muita propriedade para falar sobre o assunto – já que precisa interar-se da situação da empresa nos diferentes Estados – mudanças já foram percebidas.
“A única forma de ver o que mudou é visitar os centros, saber o que foi feito naqueles que tinham estrutura física de trinta anos e que praticamente não tinham recebido investimentos”, declarou, em entrevista ao Só Notícias, após lançamento das obras do centro de pesquisas em Sinop. O PAC Embrapa é composto por dez projetos e até o final do ano que vem a meta é implementar 141 metas. O programa prevê investimentos de R$ 914 milhões sendo R$ 650 milhões diretamente na entidade e outros R$ 264 milhões nas organizações estaduais de pesquisa agropecuária que integram o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA).
Atualmente, a Embrapa conta com 42 centros de pesquisa espalhados pelo país. O último a ser lançado foi o de Mato Grosso, cuja sede é em Sinop, com área de 612 hectares, próxima ao aeroporto. As obras custarão em torno de R$ 15 milhões e devem ser concluídas no final do ano que vem.
“A infraestrutura progrediu muito. Ainda não foi totalmente revigorada em sua extensão mas esperamos que depois de 2010 consigamos recursos para atender a Embrapa. Hoje temos uma ideia muito clara de todos os campos experimentais, todos os laboratórios, uma série de coisas que foram feitas”, declarou.
No tocante a centros de pesquisas, o Maranhão deve o ser o último Estado a receber empreendimentos desta dimensão inclusos no PAC Embrapa.
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