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Presidente de sindicato em Sorriso revela insatisfação com RGA concedido pela prefeitura

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Só Notícias/Kelvin Ramirez com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sorriso, Leocir Faccio, revelou, há pouco, insatisfação com o reajuste oferecido pelo poder público municipal sobre a reposição salarial referente ao acumulado do ano passado. De acordo com Leocir, o valor apresentado foi de 10,16% para os funcionários em geral e de 12% para professores.

“Estávamos esperando com expectativa há muito tempo. A administração pediu mais tempo para definir sobre o RGA de 2021. Apresentamos números e eles também apresentaram, mas nós saímos decepcionados dessa reunião. Tínhamos a expectativa que a administração ia sensibilizar, porque temos números que comprovam que existe a possibilidade de conceder aquilo que estamos propondo, sem sacrificar a prefeitura”, revelou.

O presidente destacou que era aguardado porcentagem maior, tendo em vista o aumento em gastos dos servidores. “A gente vê que é possível 14% para funcionários gerais e 16% para professores. Verificamos que só esse ano houve 25% de aumento no combustível em um único dia. Agora está aumentando 22% a energia. O custo do trabalhador em geral está muito elevado. Até maio, quando eles querem dar esse reajuste, já dá mais de 6% de inflação este ano”, ponderou.

Leocir citou o aumento da arrecadação do município previsto para 2022, como contrapartida para o aumento não atendido. “Estamos apenas pedindo um pequeno ganho real para nossos servidores. A arrecadação do município está com previsão de subir 40% esse ano. Estão gastando em folha cerca de 38%, e que pode chegar até 54%. Tem todo um cenário econômico, político e social possível para conceder”, finalizou.

Uma reunião entre a direção dos servidores deverá ser realizada nas próximas semana para contestação do reajuste. “Vamos sentar com nossa comissão e analisar o que vamos fazer. Provavelmente iremos chamar uma assembleia. Eu como presidente do sindicato saio insatisfeito com essa proposta do executivo. Estamos debatendo isso desde fevereiro. O secretário pediu o estudo do impacto financeiro, mas infelizmente eles acham que não é possível”.

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