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Presidente da Assembleia manifesta preocupação com impactos em 22 cidades de MT se houver mais áreas indígenas

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Só Notícias (foto: Toko PH/arquivo/assessoria)

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB) disse, hoje, no seminário Justiça Territorial, que o assunto “é sensível para esse Estado que é produtor, mas também com grandes reservas indígenas, e a gente tem que fazer esse importante debate, lógico, vai se alongar mas precisa ter tranquilidade, pois é a nossa cultura produtiva, aos nossos produtores e também aos indígenas em termos de produção, precisamos ouvir os dois lados e trabalhar”, apontou.

O evento contou com a presença de deputados estaduais, juristas, representantes do setor produtivo e da sociedade civil, entre outras autoridades e debateu a respeito dos direitos civis nos processos de demarcação de terras indígenas. O objetivo foi promover debate técnico sobre a Lei do Marco Temporal e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a transferência ao Congresso Nacional da competência para criação de áreas de preservação ambiental e demarcação de terras indígenas.

Russi expôs a preocupação dos deputados com relação ao impacto social e econômico aos 22 municípios que seriam impactados com as novas demarcações de territórios indígenas e que o tema requer muito diálogo entre todas as partes envolvidas. “Sabemos que o futuro do agronegócio depende da conciliação entre produção e sustentabilidade. Mato Grosso tem dado exemplos ao mundo de que é possível aumentar produtividade, preservar o meio ambiente e cumprir rigorosamente o Código Florestal. Temos tecnologia, capacidade técnica e consciência para fazer do campo um exemplo de equilíbrio entre produção e preservação”, analisou.

O presidente afirmou que o seminário é uma oportunidade para reforçar que o produtor rural é parceiro do desenvolvimento, da paz social e da preservação ambiental. “Vamos continuar defendendo a segurança jurídica, o respeito à propriedade privada e o fortalecimento do agronegócio, sem abrir mão do diálogo e do bom senso, mas sempre com a prioridade clara de proteger quem produz e sustenta a economia do nosso Estado”, acrescentou.

Para a deputada Janaína Riva (MDB) “o impacto dessas demarcações para o estado de Mato Grosso é o que preocupa a Assembleia Legislativa”. “Hoje quando você visita uma aldeia indígena, vê uma aldeia de extrema pobreza, com algumas poucas exceções, como os Parecis, por exemplo e, ao lado, você vê grandes produções de soja de produtores bilionários. Então isso também precisa ser revisto. A nossa preocupação não é só com o produtor, mas é também com o indígena que padece, sem uma educação de qualidade, sem uma saúde de qualidade””, destacou”, declarou.

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