O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) fez muitos elogios a Sinop e a região Norte, no último dia 19, quando participou do debate do Conselho Federal da OAB, em Brasília, e onde apresentou suas propostas de governo. Ao falar para advogados brasileiros das potencialidades do interior e das necessidades de ações do governo para fortalecer determinadas regiões, o tucano defendeu fervorosamente a conclusão da pavimentação da BR-163, do Nortão até o porto em Santarém (PA) para viabilizar com maior economia e rapidez a safra agrícola e a madeira.
“Eu fui em Sinop, fui no Norte do Mato Grosso. É uma coisa impressionante. Sinop tem a metade da minha idade. Menos da metade. Sinop tem 26 anos. Eu tenho 53, tem menos da metade. A cidade tem cinco universidades com 125 mil habitantes. É uma potência, um Brasil que vai para a frente. É soja, arroz, milho, carne, madeira, algodão, uma coisa impressionante” – disse Alckmin.“O país precisa ter planejamento estratégico, logístico, infra-estrutura, para poder crescer a atividade empreendedora, absoluta prioridade”.
Para Alckmin, a região Norte mato-grossense como exemplo de “um Brasil que vai para frente”. O coordenador de campanha de Alckmin em MT é o prefeito sinopense, Nilson Leitão.
O conselheiro Ussiel Tavares, da OAB de Mato Grosso, questionou, no debate, o presidenciável, sobre a reforma agrária e a relação do Governo com os movimentos de sem-terra. Alckmin disse ser “favorável à reforma agrária”, classificando-a de bandeira correta. Mas afirmou desaprovar as invasões. “Diálogo, sim, isso nós fazemos o dia inteiro e com toda a sociedade civil organizada”. Ele disse, porém, que pretende trabalhar muito, além da reforma agrária, para os assentamentos que já existem. “Digo isso porque se tem muitos assentamentos totalmente abandonados. É preciso dar condições para que as pessoas possam trabalhar. E, principalmente, a vocação para a terra. A questão central é o assentado realmente ter vocação para trabalhar a terra para se manter. Há experiências bem sucedidas, outras muito mal sucedidas” – salientou. O presidenciável, por outro lado, disse desaprovar as invasões. “Diálogo, sim, isso nós fazemos o dia inteiro e com toda a sociedade civil organizada”.