Uma jovem, de 19 anos, apontada pela Polícia Civil como líder de um grupo criminoso de roubo a residência e veículos,em Colíder, foi presa na operação “Alerquina”, por ordem judicial. Ela estaria na linha de frente do bando que praticou ao menos três assaltos em residências de alto padrão, levando caminhonetes modelo Hilux. Em um dos roubos, ocorrido em março, na casa de um professor, de 57 anos, os bandidos surpreenderam a família que estava na residência. A vítima contou que ao chegar em casa, percebeu movimentação estranha e, ao entrar, foi rendido por dois criminosos, um deles armado, que exigiram dinheiro e joias e ainda os ameaçaram de morte caso não conseguissem. Diante da violência, a vítima informou que havia dinheiro no quarto. Eles levaram a Toyota Hilux, R$ 31, mil, celulares, joias, relógios, notebook, câmeras fotográficas e pares de tênis.
Segundo o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva, a suspeita recrutava menores infratores de Sinop para irem até Colíder praticar os crimes. A jovem, conforme a investigação, atua mando de uma organização criminosa, que age de dentro de presídios de Mato Grosso. “Ela ficava com uma percentagem dos roubos. Os veículos eram encaminhados para Sinop e, posteriormente, alguns para a Bolívia”, disse.
Ela é irmã de um assaltante que, em 2015, foi preso por envolvimento a explosão de caixas eletrônicos em Colíder e Matupá.
O nome “Alerquina” faz alusão à personagem fictícia companheira do coringa, palhaço no mundo do crime e adotado por indivíduos que praticam roubos, informa a assessoria da Polícia Civil.