sábado, 18/maio/2024
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Prefeito de Cuiabá afirma que concessionária de água é uma farsa

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"A CAB é uma farsa". Esta foi a declaração do prefeito Mauro Mendes (PSB), ao criticar o investimento de R$ 58 milhões anunciado pela concessionária dos serviços de água e esgoto na capital. A empresa vai detalhar, amanhã, a aplicação do montante.

Já o chefe do executivo municipal disse que, na semana que vem, vai demonstrar o porque considera a CAB uma 'farsa'. Mendes não deu detalhes em relação ao relatório sobre a concessionária que tinha previsão de ser entregue na última segunda-feira.

O relatório apurado pela Comissão Especial de Auditoria criada pela Prefeitura de Cuiabá teve como fonte de investigação os registros contábeis da CAB Cuiabá, para verificar os investimentos realizados pela empresa desde que assumiu a concessão em maio de 2012.

A CAB também está em situação delicada desde a abertura de Recuperação Judicial do Grupo Galvão, holding da CAB Ambiental, que por sua vez é a mantenedora da CAB Cuiabá. A recuperação foi admitida pela justiça do Rio de Janeiro, em abril do ano passado.

Entre as decorrências da tentativa de recuperação judicial, o Grupo Galvão propôs no Plano de Recuperação a alienação judicial da CAB Ambiental, controladora de seis concessionárias do serviço de água e esgoto em Mato Grosso, incluindo a capital. Contudo, em duas tentativas de leilão judicial, não houve manifestação de interessados, já que o juízo emanado da Comarca Empresarial do Rio de Janeiro não garantia isenção da herança das dívidas da empresa para o arrematante.

Desde dezembro de 2015, o caso segue sem novos desdobramentos significativos, sobrando para a administração pública cuiabana e à população, o não cumprimento de prazos estabelecidos à época da concessão, tal como o de universalização da água em Cuiabá, que deveria ter sido concluído durante o 1º trimestre de 2015.

Outro lado

A CAB Cuiabá informou por meio de nota que vai que irá detalhar amanhã, a partir das 08h30, em entrevista coletiva à imprensa, o novo pacote de investimentos que será aplicado na capital de Mato Grosso ao longo dos próximos doze meses.

A reportagem questionou sobre a declaração do prefeito Mauro Mendes, mas a empresa não se manifestou.

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