O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) Rui Prado, cobrou da ministra da Casa Civil, Glesi Hoffmann, mais segurança jurídica aos produtores no tocante a criação e ampliação de terras índigenas em Mato Grosso. Diante da vasta existência de terras devolutas, ele apontou não haver mais necessidade da oficialização de novas áreas aos índios.
Mato Grosso possui 67 terras indígenas, que equivalem a 12,5 milhões de hectares. Outras 25 áreas estão em processo de demarcação. “Precisamos também ter uma segurança jurídica plena no que se refere a ampliação de reservas indígenas. Estamos vivendo um problema no Brasil onde foram colocados brasileiros contra brasileiros e sabemos que no país existem 40 milhões de hectares de terras devolutas. Então não há necessidade de ampliação de reservas indígenas aonde existem áreas de produção. Para nós isso é primordial”, destacou.
Em uma outra oportunidade, lideranças do setor produtivo já haviam cobrado da ministra, também, agilidade na liberação dos licenciamentos para pavimentação de rodovias próximas a áreas indígenas no Estado. As principais colocadas em discussão foram as BRs 242, 080 e 158, próximo a área indígena Marãiwatsédé, na região Nordeste. Dando sequencia Prado falou da BR-163.
“Queremos pedir mais agilidade governo federal […] em algumas questões que são promordiais para o Estado De Mato Grosso. Vou elencar apenas três. Precisamos resolver de uma maneira por todas a questão de logística no nosso Estado. Temos a necessidade de exportar grãos pela BR-163, até o Porto de Santarém, Miritituba, para que possamos ser mais eficientes no transporte dessas mercadorias”
A ministra participou em Sinop, na quinta-feira (26), do lançamento oficialmente do plantio da safra de soja na safra 13/14. Além dela e Prado, estiveram presentes o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, o governador Silval Barbosa (PMDB), deputado federal Nilson Leitão (PSDB), entre outras autoridades.