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Indígenas fazem cobranças após usina rebaixar reservatório em Colíder; ‘peixes mortos e água suja’

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Só Notícias/Wellinton Cunha (foto: assessoria/arquivo)

A associação indígena Dace Munduruku, representante do povo originário que ocupa terras no baixo Teles Pires, publicou nota, ontem, denunciando a falta de informações aos moradores da aldeia sobre o rebaixamento do reservatório da usina hidrelétrica de Colíder, iniciado há poucos dias, devido a danos no sistema de drenos. O povo munduruku vive na divisa de Paranaíta, em Mato Grosso, e Jacareacanga, no Pará.

Na nota, a associação diz que a empresa que administra a barragem de Colíder não informou para os povos indígenas que a operação iria acontecer. Ressalta ainda que o povo está “preocupado e não tem informações o suficiente”. “Nossos tracajás (cágados) estão ameaçados, nossos peixes estão morrendo, nossa água está suja. Isso atinge diretamente nossa alimentação, nossa saúde e nosso modo de vida”.

A publicação ainda exige a “participação em todas as decisões que afetem nossos territórios”, “inclusão imediata das aldeias Munduruku no plano emergencial da UHE Colíder, garantindo auxílio emergencial às comunidades que sofrem danos” e “comunicação oficial direta, diária e em linguagem acessível com as comunidades”.

Por fim, demanda a “adoção de medidas para proteger a reprodução dos quelônios (tartarugas) e a pesca, com planos específicos para a fase crítica de desova, hoje afetada pelas rápidas mudanças de nível do rio”.

A associação comunicou que encaminhará a nota com as exigências aos órgãos de controle e de defesa dos povos indígenas, para garantir a proteção das comunidades.

Conforme Só Notícias informou, a usina em Colíder esclareceu, ontem, que não há mudança no nível de segurança e alertou para fake news.

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