Obras mal feitas, trens em estado de deterioração, defeitos e rachaduras em estruturas que acabaram de ser construídas, isso é o resumo das obras da Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá e Várzea Grande, segundo a matéria divulgada, nesta segunda-feira (9), pelo site UOL.
Segundo o portal, trata-se da segunda obra de mobilidade urbana mais cara do projeto nacional para o Mundial. Já foi gasto R$ 1,47 bi e atualmente as intervenções se encontram paradas.
A matéria ainda cita que o secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, relatou que a auditoria feita nas obras identificou indícios de omissão de autoridades do Estado em não adotar medidas efetivas que lhes competiam para penalizar o Consórcio Construtor do VLT logo nos primeiros sinais das inexecuções do contrato, em 2013, além de continuar realizando os pagamentos.
Na última quinta-feira (5) o governador do Estado Pedro Taques (PDT) afirmou que vai encaminhar aos órgãos de controle um ofício para providências contra o ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Além disso, o pedetista abriu processos administrativos contra o ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães a respeito das irregularidades nas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), apontadas em relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE).
Taques também designou a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em desfavor do ex-secretário adjunto de Infraestrutura e Desapropriações da Secopa, Alysson Sander de Souza.
Além disso, determinou que seja enviada cópia do despacho ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público de Contas do Estado de Mato Grosso, Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Assembleia Legislativa, Caixa Econômica Federal e Ministério da Fazenda.