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Policial resgata pai que era mantido refém em chácara em MT

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Um policial militar conseguiu resgatar o pai que era mal tratado em uma chácara no bairro Jardim Brasil, em Cuiabá. Simplício Gomes Silva Filho conta que o idoso estava sob os cuidados do irmão dele, Eudivan Gomes da Silva, 41, que também pertence a PM. A família tentou várias vezes retirá-lo do local, mas sempre foi impedido por Eudivan. No imóvel, o idoso estava morando sem condições de higiene e nem sequer banheiro havia na casa. Ele também passava fome e Simplício relata que quando foi buscar o pai, na terça-feira (30) pela manhã, as moscas o rodeavam. A foi levada para o bairro CPA e está com uma filha.

A luta para retirar o pai do convívio do irmão começou há cerca de 1 ano. O idoso foi fazer uma visita para o filho, dono da chácara, e desde então ficou “refém”. Segundo informações, o suspeito ficava com o cartão de aposentadoria e usava o salário dele. Também utilizava o aluguel de uma casa localizada no bairro CPA.

Simplício argumenta que os irmãos tentaram conversar com Eudivan várias vezes e ele continuava resistente a retirada do pai da chácara. A situação piorou depois que o acusado se divorciou da mulher. “Ele ficou transtornado com a separação e não se recuperou desde então”.

A família procurou a ajuda do Centro de Convivência do bairro CPA, onde a vítima costumava frequentar, antes de ir para a chácara. As assistentes sociais e psicólogas aconselharam o policial a registrar uma ocorrência e pedir auxílio para fazer a retirada da vítima do local.

A notificação foi realizada no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto. Simplício relata que o delegado ficou impressionado com a situação e foi ao local com uma viatura para tentar libertar o idoso. Quando viu a Polícia, Eudivan entregou o pai para os familiares, mas recusou-se a devolver o cartão de aposentadoria, que estava em seu poder.

Simplício afirma que ontem, o irmão entregou o cartão, que permite a retirada do benefício para o pai. Ele fala que tudo está resolvido, mas as pessoas que passam por situação semelhante devem procurar os órgãos especializados e buscar orientação antes de tomar qualquer atitude.

O inquérito policial sobre o caso é responsabilidade do Cisc do Verdão.

 

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