Um policial militar acusado de matar outro soldado com dois tiros, em abril de 2011, em Cuiabá, e também de atuar ilegalmente em segurança privada foi expulso da corporação, hoje, em portaria assinada pelo comandante geral no Estado, Osmar Lino Farias. A publicação aponta que as ações de A.Z.O. demonstram que ele “está às margens da lei, ferindo de morte os regulamentos e os princípios que norteiam a Administração Pública Militar”.
Na data do crime, a portaria aponta que A.Z.O. teria dito que a vítima F.D. teria ido a um posto de combustível, na avenida Fernando Correa, e “praticado várias condutas inconvenientes com sua ex-namorada [que trabalhava no local e estava com uma amiga] e seguidamente teria se retirado do local”. Com isso, outros dois policiais teriam chegado para dar apoio.
No entanto, F.D. teria seguido a viatura, no percurso até a residência das duas, no Jardim Gramado, e atravessado a frente, descido e desferido um soco em A.Z.O., que estava dentro e teria feito então, os disparos.
Na portaria é apontado ainda que “restou demonstrado que o disciplinado cometeu as condutas transgressivas delineadas no Libelo Acusatório disciplinar, incorrendo ainda na total inobservância aos preceitos da ética profissional, demonstrando total desrespeito aos princípios castrenses da hierarquia e da disciplina, sendo seus atos incompatíveis com o serviço policial militar e por configurar de maneira desonrosa e ofensiva ao decoro professional”.