Uma semana de braços cruzados. Este será o período em que investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso paralisarão os trabalhos, em cobrança pela implantação de um salário-base de R$2,3 mil, aumento no efetivo e investimentos em equipamentos. A decisão foi tomada ontem, durante assembléia realizada no sindicato da categoria, o Siagespoc. A informação é do Diário de Cuiabá.
Eles informam que não serão feitos registros de ocorrências durante a semana, nas delegacias do Estado. Entretanto, os servidores devem confirmar se atenderão casos graves como homicídio e prisões em flagrante, como nas outras ocasiões em que tomaram as mesmas medidas.
O presidente do sindicato, Cledson Gonçalves, disse que a categoria rechaçou a proposta do governo referente ao reajuste salarial para R$1.619, acrescidos de correções da inflação.
“Nem que a gente precise parar de trabalhar até o fim do mandato do Blairo Maggi, nós faremos”, declarou. Em Sinop, maior cidade da região Norte, são 22 investigadores.
A paralisação dos investigadores deve influenciar os serviços da Polícia Militar, que será a responsável pela assistência, nestes dias, e concentrarão os atendimentos.