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Policiais civis de MT podem “parar” obras da Copa por 24 horas

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Os policiais civis de Mato Grosso devem aderir ao movimento nacional, anunciado pela diretoria Executiva Nacional da Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), que paralisará as obras nos estádios das capitais que sediarão a Copa do Mundo de 2014. O objetivo do manifesto é chamar a atenção do governo e população para as reivindicações dos trabalhadores que atuam na segurança pública.

De acordo com a assessoria da confederação, a paralisação terá 24 horas de duração e a primeira mobilização será dia 22 de agosto. O local escolhido só será divulgado na data. “A nossa intenção é que policiais civis de todo o país participem da atividade para cobrar do governo federal uma solução para as disparidades salariais existente no país”, explicou Jânio Bosco Gandra, presidente da Cobrapol, por assessoria.

Denominado como “empate” (que no vocabulário amazônico significa impedir), o movimento poderá atingir além dos estádios, também, os aeroportos das capitais que estão sendo reformados também visando a copa. Os policiais civis buscam, atualmente, a aprovação no Congresso Nacional, da emenda constitucional que cria o piso salarial nacional para policiais civis, militares e bombeiros. A matéria foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em março de 2010, no entanto, e até o momento, não voltou a ordem do dia do plenário.

Em Mato Grosso, investigadores e escrivães mantém greve desde o 1º de julho, na busca por melhores salários para categoria. Conforme Só Notícias informou, os servidores pedem por equiparação salarial de outras categorias que, tem como exigência para o cargo, o nível superior. Hoje, recebem salário inicial de R$ 2.365 e querem que seja elevado para R$ 3.450.

O movimento, que teve suspensão de menos de uma semana para discutir uma proposta feita pelo governo e que acabou rejeitada pela categoria, foi considerado, em meados de julho, ilegal pela Justiça que determinou aos grevistas a retomada dos trabalhos e o pagamento de R$ 20 mil por dia paralisado.

Nesta semana, representantes se reuniram, novamente, com o secretário Estadual de Administração, Cesar Zilio,  que se comprometeu em montar e apresentar, até a próxima semana, uma nova proposta que prevê o reajuste do salário, aplicado parceladamente de maneira que fique compatível com o de nível superior até 2014.

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