
O objetivo da busca realizada pelos cinco delegados da DHPP, 12 investigadores e um escrivão em bairros da cidade foi para apreender a arma usada pelos bandidos e coletar novas informações para conclusão do inquérito policial, além de tentar novamente prender o suspeito E.E.N., 19 anos. Os policiais estiveram em uma casa com informações do paradeiro dele, mas não foi localizado.
A delegada Anaíde Barros disse que um revólver calibre 38 foi encontrado em uma casa. No local uma mulher foi encontrada e conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos, pois alegou que arma seria de seu companheiro e não sabia que estava na residência.
Barros informou que a arma será encaminhada para confronto balístico na Coordenadoria de Criminalística, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Nas investigações conduzidas pelo delegado Antônio Carlos de Araújo, três pessoas já foram responsabilizadas pela sequência de fatos e duas tiveram prisão temporária (30 dias) decretadas pela Justiça. Os autores do roubo B.J.S.C., 19 anos, cumprindo prisão preventiva, e E.E.N. (foragido) foram indiciados por latrocínio que vitimou Ana Cláudia e tentativa de latrocínio que lesionou uma outra jovem de 27 anos, que também estava no mercado, e foi atingida por um disparo na região do quadril.
Uma terceira pessoa também foi indiciada homicídio doloso – dolo eventual, por ter assumido o risco de produzir o resultado morte. Trata-se do guarda municipal E.L.S., 46 anos, que ao reagir ao assalto trocou tiros com os bandidos e um dos disparos atingiu a jovem Ana Cláudia. Exame de balística, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), realizado na pistola 380 do guarda municipal com o projétil que atingiu a vítima comprovaram que o tiro saiu da arma do guarda, que estaria realizando "bico", no mercado como vigilante.
"O guarda municipal é o autor dos disparos que mataram Ana Cláudia. O projetil encontrado no veículo do esposo da vítima foi fundamental para comprovar a arma do crime, a pistola 380 que apreendemos do guarda", destacou o delegado Antônio Carlos Araújo.
O delegado pediu a prisão dos três envolvidos. Os dois suspeitos do latrocínio tiveram mandados de prisão temporária decretados pela Justiça, mas o guarda municipal não teve a ordem decretada.


